Inovação é um elemento fundamental para a promoção da responsabilidade social e, portanto, para o desenvolvimento humano. Trata-se, provavelmente, da principal ferramenta para viabilizar estratégias capazes de enfrentar a crise ambiental e incrementar a vida urbana, superando as vulnerabilidades sociais e ambientais. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, para superar os obstáculos da responsabilidade social, todos os parceiros e setores precisam se comprometer a aderir a uma estratégia social coerente em prol do interesse da sociedade. Com o intuito de enfrentar os desafios sociais, todos devem buscar soluções inovadoras para o diálogo político.
Buscando contribuir para essa superação, o Prêmio FGV de Responsabilidade Social busca identificar e jogar luz sobre experiências em diversos setores que obtiveram resultados positivos no desenvolvimento sustentável e social, visando multiplicar essas ações exemplares para outras entidades públicas, privadas e, em especial, do Terceiro Setor, em amplo sentido.
O Prêmio FGV de Responsabilidade Social é uma iniciativa do Fórum Permanente de Responsabilidade Social da Fundação Getulio Vargas que pretende selecionar boas práticas de responsabilidade social voltadas para a melhoria da qualidade de vida de populações em vulnerabilidade social. Na edição 2025, serão contempladas ações em seis eixos temáticos:
Ações sociais voltadas para educação, tanto de forma geral (como ocorre em projetos de contraturno escolar) como em áreas específicas do conhecimento.
Ações sociais voltadas para o acesso a projetos, estudos e bens culturais, bem como para a promoção de atividades artísticas e culturais.
Ações sociais voltadas para a promoção de práticas esportivas no âmbito comunitário.
Ações sociais voltadas para o acesso a serviços básicos de saúde, a prevenção de doenças de veiculação hídrica e a implementação do direito à moradia.
Ações que promovem soluções de saneamento, de preservação e recuperação ambiental, e de mitigação de impacto de desastres climáticos, com foco prioritário nas favelas e em comunidades em vulnerabilidade social.
Ações que defendem e promovem a interação social pacífica e a resolução de conflitos por meios não violentos, mobilizando princípios como solidariedade, tolerância, democracia e justiça social.
Nesta edição, Organizações da Sociedade Civil (OSCs) poderão apresentar ações realizadas no âmbito dos seis eixos indicados acima. Tais práticas devem estar em curso há, pelo menos, um ano, ou, no caso de ações já concluídas, devem ter sido realizadas, pelo menos, até 2022.
O objetivo é valorizar instituições do Terceiro Setor que se engajam em ações concretas no campo da responsabilidade social, impactando positivamente na qualidade de vida de pessoas e comunidades em vulnerabilidade social.